Jackson tem referência ‘caseira’ para seguir despontando

05-11-2010 11:55

Beto Costa/CBFS

Jackson marcou 44 gols nas últimas duas edições da Liga Futsal

Cuiabá (MT) - Novidade. Esta é uma das palavras que ilustram bem o momento vivido pela Seleção Brasileira de Futsal. O time que enfrenta a Hungria nos dias 7 e 9 deste mês tem um elenco repleto de caras novas. Os alas Gadeia, Dyego e Jackson aparecem como o símbolo da renovação da equipe, impulsionada pela nova geração de atletas que estão despontando no cenário nacional.

Aos 21 anos, o gaúcho Jackson comemora um momento histórico em sua carreira. “Este dia 3 de novembro de 2010 será um dia que levarei para sempre”, declarou fazendo referência ao dia em que o elenco verde-amarelo se apresentou em Cuiabá (MT) para os confrontos diante dos húngaros.

“É um sonho que consegui realizar, agora meu objetivo é me manter aqui”, falou o atleta, que nasceu em Não Me Toque, interior do Rio Grande do Sul. No entanto, foi perto de sua cidade natal, em Erechim (distante cerca de 150 km) que o jogador começou a despontar e chamou a atenção do técnico do Brasil, Marcos Sorato.

Em 2008, Jackson passou uma temporada no Joinville, mas a partir de 2009, já no Atlântico URI Erechim, o ala fez uma bela participação na Liga Futsal, marcando 19 gols. Na oportunidade Jackson foi o vice-artilheiro do Atlântico na competição, com um gol a menos que Jonathan, seu irmão e então companheiro de clube – os dois ocuparam a 5ª e 6ª posições na lista de goleadores geral do campeonato em 2009.

“Todo jogador tem que começar devagar. Quando estava na equipe do Joinville ficava mais treinando, o que era normal. Quando fui para o Atlântico no ano passado consegui fazer uma boa Liga Futsal e este ano fui ainda melhor”, contou Jackson, que nesta temporada não teve o irmão como companheiro de time, mas foi ainda mais eficiente, balançando as redes por 25 vezes na Liga Futsal, ocupando a quarta colocação na lista de artilheiros.

O ala faz questão de ressaltar que usou o irmão, que hoje atua pela Malwee/Cimed, como referência. “Meu irmão me ajudou muito. Me espelho muito nele, que é um jogador inteligente e é uma das pessoas mais importantes na minha trajetória”, comentou o jovem ala, que revelou uma particularidade familiar quando questionado sobre a possibilidade de um dia vir a jogar novamente ao lado de Jonathan, desta vez defendendo a Seleção Brasileira. “Este é o sonho do meu pai”.

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