Betão se adapta para lutar por vaga na Copa do Mundo

20-02-2011 17:55

CBFS/Divulgação

Betão se qualificou ainda mais no ataque do Brasil

Esfahan (Irã) - Ele é considerado um dos melhores do mundo em sua posição. Como pivô de referência, aquele que utiliza sua força para manter a bola no ataque e ajeitar jogadas para os companheiros de time, é quase uma unanimidade que Betão é um craque nessa arte. Mas isso não era o bastante e o atleta passou por mudanças para se adequar ao futsal moderno.

Passando por uma excelente fase em sua equipe, o Inter Movistar, da Espanha, o pivô já marcou 23 gols nesta temporada, três a menos que o artilheiro da Liga Espanhola, Miguelin, do Fisiomedia Manacor. Quem estava acostumado a ver o pivô um pouco acima do peso, jogando como um pêndulo no ataque, esqueça o que viu.

Com nove quilos a menos, Betão passou por um processo de modificação de seu estilo de jogo durante a pré-temporada de seu clube na Espanha. Ele ainda mantém a sua característica maior que é a força e o potente chute, mas a isso o atleta agora passou a utilizar-se da movimentação como nova arma para vencer as defesas adversárias.

Com mais velocidade e ainda mantendo a mesma força, Betão complementou-se em quadra, para lutar por uma vaga na Copa do Mundo de 2012, na Tailândia. “A competição no futsal brasileiro é muito grande. Temos vários pivôs lutando para serem lembrados nas convocações e isso fez que eu procurasse me adaptar e buscar uma forma de lutar por essa vaga no Mundial”, disse.

Após um período sem ser convocado, Betão retornou bem contra a Rússia no mês passado e novamente foi lembrado pelo técnico Marcos Sorato para os confrontos em terras iranianas. “Creio que essa mudança de estilo em quadra tenha me beneficiado diretamente para ser lembrado. Como venho tendo uma ótima temporada em minha equipe, isso se reflete na escolha do treinador”, frisa.

Com um estilo de jogo mais completo, o pivô passa a ter mais características, que podem ajudar o Brasil em determinados momentos do jogo. “Hoje já atuou mais próximo das laterais, além de manter minha posição que é a de centro de ataque, mas também saindo para buscar a bola e partir para o um a um, tentando o drible, ou uma tabela. Isso faz muita diferença para mim.”

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